O acordo alcançado entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas inclui a manutenção do líder do CDS/PP no Governo. Portas deixa a pasta dos Negócios Estrangeiros e assume o cargo de vice primeiro-ministro com a responsabilidade da coordenação económica, apurou o Negócios.
Paulo Portas irá manter-se no Executivo liderado por Pedro Passos Coelho com o cargo de vice primeiro-ministro. Esta alteração será anunciada pelos dois políticos amanhã após uma reunião das direcções dos dois partidos.
A pasta dos Negócios Estrangeiros deverá ser assumida pelo actual vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva.
Quatro dias após Paulo Portas ter apresentado o seu pedido de demissão “irrevogável” ao primeiro-ministro, os líderes dos dois partidos que compõem a coligação chegaram a um acordo. Este inclui a manutenção de Portas no Governo, já não como ministro dos Negócios Estrangeiros, mas como vice primeiro-ministro.
O pedido de demissão de Portas foi apresentado na terça-feira, 2 de Julho. Numa carta conhecida poucos minutos antes de Maria Luís Albuquerque tomar posse como ministra das Finanças, o ministro dos Negócios Estrangeiros escreveu que a sua decisão é “irrevogável”. “Obedeço à minha consciência e mais não posso fazer".
A gota de água para a saída do líder do segundo partido da coligação foi a escolha de Maria Luís Albuquerque para substituir Vítor Gaspar, que apresentou segunda-feira a sua demissão. Paulo Portas queria um novo responsável nessa pasta capaz de operar uma verdadeira mudança de política e não uma solução de continuidade, como considera ser a que corresponde à promoção da secretária de Estado do Tesouro.
A demissão de Portas não foi, porém, aceite por Pedro Passos Coelho. Numa declaração ao País, o primeiro-ministro mostrou-se "surpreendido" com a decisão de Portas e revelou que não pediu a Cavaco a exoneração do ministro dos Negócios Estrangeiros.
No dia seguinte, a 3 de Julho, a Comissão Executiva do CDS/PP mandata o presidente do partido negociar com Pedro Passos Coelho um acordo que coloque um ponto final na crise política gerada pela sua demissão.
Tem assim início uma série de encontros entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. Esta sexta-feira, os dois líderes políticos estiveram reunidos por duas vezes, antes de o primeiro-ministro rumar a Belém onde apresentou a Cavaco Silva o acordo alcançado. Mas, apesar de já existir um acordo entre os dois partidos, este depende ainda da aprovação do Presidente da República.
Cavaco Silva tem agendados para a próxima segunda e terça-feira encontros com os partidos com assento parlamentar.
Antes disso, já este sábado, 5 de Julho, as direcções do PSD e do CDS/PP vão reunir-se e no final é esperada uma comunicação conjunta de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.
Fonte: Jornal de Negócios
A pasta dos Negócios Estrangeiros deverá ser assumida pelo actual vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva.
Quatro dias após Paulo Portas ter apresentado o seu pedido de demissão “irrevogável” ao primeiro-ministro, os líderes dos dois partidos que compõem a coligação chegaram a um acordo. Este inclui a manutenção de Portas no Governo, já não como ministro dos Negócios Estrangeiros, mas como vice primeiro-ministro.
O pedido de demissão de Portas foi apresentado na terça-feira, 2 de Julho. Numa carta conhecida poucos minutos antes de Maria Luís Albuquerque tomar posse como ministra das Finanças, o ministro dos Negócios Estrangeiros escreveu que a sua decisão é “irrevogável”. “Obedeço à minha consciência e mais não posso fazer".
A gota de água para a saída do líder do segundo partido da coligação foi a escolha de Maria Luís Albuquerque para substituir Vítor Gaspar, que apresentou segunda-feira a sua demissão. Paulo Portas queria um novo responsável nessa pasta capaz de operar uma verdadeira mudança de política e não uma solução de continuidade, como considera ser a que corresponde à promoção da secretária de Estado do Tesouro.
A demissão de Portas não foi, porém, aceite por Pedro Passos Coelho. Numa declaração ao País, o primeiro-ministro mostrou-se "surpreendido" com a decisão de Portas e revelou que não pediu a Cavaco a exoneração do ministro dos Negócios Estrangeiros.
No dia seguinte, a 3 de Julho, a Comissão Executiva do CDS/PP mandata o presidente do partido negociar com Pedro Passos Coelho um acordo que coloque um ponto final na crise política gerada pela sua demissão.
Tem assim início uma série de encontros entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. Esta sexta-feira, os dois líderes políticos estiveram reunidos por duas vezes, antes de o primeiro-ministro rumar a Belém onde apresentou a Cavaco Silva o acordo alcançado. Mas, apesar de já existir um acordo entre os dois partidos, este depende ainda da aprovação do Presidente da República.
Cavaco Silva tem agendados para a próxima segunda e terça-feira encontros com os partidos com assento parlamentar.
Antes disso, já este sábado, 5 de Julho, as direcções do PSD e do CDS/PP vão reunir-se e no final é esperada uma comunicação conjunta de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.
Fonte: Jornal de Negócios
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