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terça-feira, 14 de março de 2017

Homenagem a Nicolau Breyner - O 'pai' da ficção portuguesa

Foi humorista, ator, apresentador, produtor, realizador e um dos impulsionadores da ficção nacional com a criação da considerada primeira telenovela portuguesa a Vila Faia. Nicolau Breyner que todos tratavam como 'Nico' desapareceu apenas fisicamente a 14 de março de 2016 aos 75 anos. O Cantinho do André presta uma homenagem a um dos grande artistas portugueses do teatro, do cinema e da televisão.
Nasceu em Serpa a 30 de julho de 1940, João Nicolau Moreira de Mello Breyner Lopes, filho de Nicolau Moreira Lopes (1915 - 1965) e de Augusta Pereira da Silva de Melo Breyner Pereira (1920 - 23 de Maio de 2003), 5.ª neta por bastardia do 3.º Senhor e da 1.ª Condessa de Ficalho.

Era primo da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004).

Foi casado primeira vez com Mafalda Maria de Alpoim Vieira Barbosa (nascida a 12 de Dezembro de 1947), irmã de Carlos Barbosa, de quem se divorciou e de quem foi primeiro marido, sem geração.
Começou namoro com a atriz Sofia Sá da Bandeira em 1993,
tendo sido casados entre 1996 e 2001,
de quem foi segundo marido e de quem se divorciou, sem geração.
Imagem: TV Guia de 08/1996

Com a filha Mariana na capa da revista Maria em 1992
Também se casou com Cláudia Fidalgo Ramos, filha do realizador e encenador Artur Ramos, mãe das suas duas filhas Mariana e Constança Fidalgo Ramos de Melo Breyner Lopes.

Foi casado, desde 24 de junho de 2006, com Mafalda Gomes de Amorim Bessa, mãe do ator Tiago Teotónio Pereira, de quem foi terceiro marido, sem geração.

Televisão

Como ator e autor de telenovelas

Em 1982 foi o criador da primeira telenovela feita em Portugal, Vila Faia, produzida pela RTP e pela Edipim onde deu vida a João Godunha
Numa entrevista para a capa da extinta revista TV Top na década de 1980,
sobre a primeira novela que estava a preparar.

Na segunda novela portuguesa Origens (1983) interpretou o arquiteto Luís Martinho
Participou em Palavras Cruzadas (1986) e em Passerelle (1988).
Fundou a NBP (hoje Plural Entretainment) e interpretou Securas na novela Cinzas (1992/1993) 
Em Verão Quente (1993) interpretou o empresário e emigrante português radicado no Brasil, Luís Arruda e contracenou com a atriz brasileira Betty Faria
 

E nas novelas seguintes: Primeiro Amor (1995/1996), Vidas de Sal (1996), Terra Mãe (1998) para a RTP. 
Na SIC em Fúria de Viver (2002), O Jogo (2004/2006), interpretou Alberto Lacerda em Vingança (2007), Resistirei (2007), Floribella (2007) e na TVI em Flor do Mar (2008), Morangos com Açúcar (2009), Meu Amor (2009), Remédio Santo (2011), Louco Amor (2012/2013), o banqueiro Henrique Albuquerque em O Beijo do Escorpião (2014), Jardins Proibidos (2015)

O último trabalho em televisão foi na TVI em A Impostora, atualmente em exibição onde interpretou Edmundo Gaspar

Como ator e autor de séries e sitcoms portuguesas

O primeiro programa televisivo foi Nicolau no País das Maravilhas a 1975 (pós 25 de abril 1974),  tinha uma rábula que ficou para história chamada Sr. Feliz e Sr. Contente, onde Nicolau lançaria um jovem alemão aspirante a humorista, Herman José.
Fez inúmeras personagens e rábulas em Eu Show Nico na década 1980 (o formato que criou Moita Carrasco, o “embrião” das telenovelas portuguesas, que só nasceriam em 1982, de forma séria com a Vila Faia) e também em Euronico em 1990.
Imagens: TV Guia de 1980 e 1981


Participou na série humoristica Gente Fina É Outra Coisa (1982) no papel de Horácio, o empregado da família Penha Leredo.
Protagonizou a série policial Os Homens da Segurança (1988) ao lado de Tozé Martinho

Participou e protagonizou em várias sitcoms portuguesas: Sétimo Direito (1988) Lá em Casa Tudo Bem (1988), O Posto (1990), O Cacilheiro do Amor (1990), Nem o Pai Morre nem a Gente Almoça (1990), Nico D'Obra (1993/1996), Reformado e Mal Pago (1996), Uma Casa em Fanicos (1998), Con(s)certos na Cave (2000), Café da Esquina (2001)  e Santos da Casa (2003) para a RTP, na SIC participou em Aqui não há quem Viva (2006/2008), Os Compadres (2011/2012) para a RTP e A Casa é Minha (2013) para TVI
Participou em séries históricas e dramáticas: Polícias (1997), Padre Augusto em Conde d'Abranhos (2000), fez de Forrester em A Ferreirinha (2004), João Semana (2005), Pedro & Inês (2005), Quando os Lobos Uivam (2006) e Triângulo Jota (2006) na RTP, na TVI participou nos episódios Noivas de Maio, A Mulher do Soldado e Pelas Próprias Mãos em Casos da Vida (2008) e em Equador (2008) no papel de Maltez e na RTP em Uma Família Açoriana (2013) intrepetou José do Canto.

Como apresentador

Apresentou o Jogo de Cartas (1989) na RTP com Felipa Garnel
.
Apresentou o popular concurso O Preço Certo na
RTP 
em 1991, substituindo Carlos Cruz.

Imagem: TV Guia de 1991
Apresentou alguns programas, eventos e concursos: Festival RTP da Canção 1994 com Ana Paula Reis, Com Peso e Medida (1994), Falhas e Fífias (1995), Malta Gira (1995)
Prémios RTC 98 (1999) com Maria Rueff', os concursos Passo a Palavra (2003) na RTP e Pulsações (2004) na SIC e conduzou o talk show Nico à Noite na RTP em 2011.

Cinema

Participou em vários filmes de cineastas de diversas gerações, como Augusto Fraga, Perdigão Queiroga, Henrique Campos, José Ernesto de Souza, Herlander Peyroteo, Artur Semedo (O Rei das Berlengas), Luís Galvão Teles, Fernando Lopes (Crónica dos Bons Malandros), Jorge Paixão da Costa (Adeus Princesa), António Pedro Vasconcelos (Jaime, Os Imortais, Call Girl e Os Gatos Não Tem Vertigens), Roberto Faenza, Joaquim Leitão (Inferno), Leonel Vieira (Arte de Roubar), Mário Barroso, João Botelho, Carlos Coelho da Silva (Crime do padre Amaro, o filme português de maior sucesso) e Bille August.

Realizou alguns filmes Contrato, A Teia de Gelo e 7 Pecados Rurais.


Morreu a 14 de março de 2016 aos 75 anos,
 vítima de ataque cardíaco fulminante.
Imagem: RTP Memória
Fontes: Wikipedia e Brinca Brincando (adaptado)

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