Acontecimentos nacionais
A maioria absoluta de Costa e a crise do novo governo
Depois do chumbo do Orçamento e consequente fim da “Geringonça”, a maioria absoluta rosa em janeiro . O PS e António Costa foram os grandes vencedores das eleições legislativas. PSD, BE, PCP e PAN perderam deputados e o CDS desapareceu do Parlamento. O Chega e a Iniciativa Liberal foram outros dos vencedores da noite eleitoral. Passaram de um deputado para 12 e oito, respetivamente. As eleições ficaram marcadas pela repetição da votação no círculo da Europa, após uma queixa do PSD. O ano político também ficou marcado por mudanças na oposição. Rui Rio foi substituído por Luís Montenegro na liderança do PSD, Jerónimo de Sousa deu o lugar a Paulo Raimundo no PCP, Nuno Melo sucedeu a Francisco Rodrigues dos Santos no CDS e João Cotrim Figueiredo vai deixar os comandos da Iniciativa Liberal. O primeiro-ministro garantiu na noite eleitoral que “maioria absoluta não é poder absoluto” e acabou o ano a dizer: “Vão ser quatro anos, habituem-se!”, após meses de sucessivos casos no Governo e debaixo de fogo de toda a oposição.
Os primeiros tempos do novo Governo de maioria absoluta não foram um passeio no parque. Em oito meses houve sete demissões e uma avalanche de casos: Pedro Nuno Santos, que esta quinta-feira se demitiu, anunciou um novo aeroporto e foi desautorizado por Costa, a crise na Saúde agravou-se, o livro do ex-governador do Banco de Portugal Carlos Costa agitou as águas socialistas e várias suspeitas de incompatibilidades recaíram sobre membros do Governo. Também houve nomeações polémicas, como o convite (rejeitado) a Sérgio Figueiredo para consultor de Medina nas Finanças ou o jovem licenciado com um salário de 4 mil euros no gabinete de Mariana Vieira da Silva. A relação com o Presidente da República também registou alguns momentos de tensão, antes do Orçamento do Estado ou por causa do PRR. Sem direito a estado de graça, o Governo teve ainda de lidar com as ondas de choque da guerra na Ucrânia, a crise energética e a inflação. Mais de três quartos das demissões aconteceram nos últimos 90 dias, incluindo nomes como a ex-ministra da Saúde Marta Temido, sendo substituída por Manuel Pizarro e Miguel Alves, antigo secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro. Em tempos de incerteza, 2023 pode colocar mais pedras no caminho da economia e do Governo.
Fim das restrições da Covid-19
O ano começou com uma semana de contenção, após as festas de Natal e Ano Novo, e com uma explosão do número de infeções Covid-19, com impacto na mortalidade e nos internamentos. As restrições e a vacinação fizeram efeito e a situação foi melhorando gradualmente. No final de agosto chegou o fim da obrigatoriedade de usar máscara em espaços fechados, exceto hospitais, lares e farmácias. Um mês depois, terminou a situação de alerta, seguindo-se um regresso progressivo à normalidade, após mais de 25 mil mortes e 5,5 milhões de casos desde o registo da primeira infeção por Covid em Portugal, em março de 2019. Em 2022, os meses de maio, junho e julho registaram mais óbitos do que nos últimos 42 anos. Num verão com várias ondas de calor, foi lançado um estudo sobre o excesso de mortalidade. Até novembro foram registadas quase 9 mil mortes acima do esperado, com a Covid-19 a explicar apenas cerca de seis mil destes óbitos.
O regresso da inflação e o fim dos juros baixos
Os sinais de recuperação após o pico da pandemia de Covid-19 deram lugar a novo teste de stress à economia, devido aos efeitos da invasão da Ucrânia pela Rússia. Os portugueses sentiram na pele e na carteira a subida dos preços dos combustíveis, do gás e da eletricidade, do cabaz alimentar encareceu e as mensalidades dos empréstimos à habitação dispararam e vão continuar a subir em 2023, prevê o Banco de Portugal. O país atingiu níveis de inflação nunca vistos nos últimos 30 anos. O BCE acabou com as taxas de juro zero. O Governo aprovou medidas para mitigar os efeitos da crise, incluindo um apoio extraordinário aos mais vulneráveis, mas a perda de rendimentos é uma realidade para a generalidade da população. Para atenuar a inflação, as pensões, os salários dos funcionários públicos e o salário mínimo vão aumentar em 2023, mas para os restantes trabalhadores do setor privado a decisão cabe aos patrões. Os dados indicam que cerca de uma em cada quatro crianças vive em situação de pobreza ou exclusão social e que, sem apoios sociais, mais de quatro milhões de portugueses seriam pobres. As perspetivas para 2023 apontam para um arrefecimento da economia.
Abusos na igreja
A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra Crianças na Igreja Católica Portuguesa, criada pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), recolheu mais de 400 denúncias até agora. Os bispos portugueses pediram perdão às vítimas. D. Manuel Clemente e D. José Ornelas negaram o encobrimento de casos que lhes foram reportados e garantiram o compromisso da Igreja na descoberta da verdade. O Presidente da República assumiu que contactou D. José Ornelas para lhe dizer que "não foi pessoal" a denúncia que encaminhou para o Ministério Público. Marcelo Rebelo de Sousa também pediu desculpa pelas declarações sobre o número de casos de abusos. Um relatório final sobre o tema é esperado a 31 de janeiro de 2023.
Ataques informáticos
Portugal esteve sob ciberataques de grande envergadura em 2022. Telecomunicações, comunicação social, saúde e defesa foram algumas das áreas visadas pelos piratas informáticos. O ano começou com um ataque contra o grupo Impresa, detentor do Expresso e da SIC. Semanas mais tarde, hackers provocaram um apagão na Vodafone. Os servidores da TAP também foram invadidos e os dados de 1,5 milhões de clientes acabaram na dark web. Documentos da NATO também foram roubados após uma ação contra o Estado-Maior-General das Forças Armadas, que haveria de sofrer um segundo ciberataque. Um grupo de piratas informáticos reivindicou ainda um alegado ataque ao site do Parlamento. Alguns hospitais e autarquias também estiveram na mira de hackers.
Morte de Rendeiro na prisão e os casos de justiça
João Rendeiro, antigo presidente do BPP, morreu numa prisão da África do Sul após uma rocambolesca fuga à justiça portuguesa. Outros casos que abriram noticiários em 2022 foram a investigação à atribuição de nacionalidade a descendentes de judeus sefarditas – na sua maioria oligarcas russos – e o antigo ministro Manuel Pinho em prisão domiciliária no caso EDP. Foram conhecidas as sentenças dos processos do furto de armas em Tancos, da morte de dois instruendos do curso de Comandos e a condenação de Ricardo Salgado a seis anos de prisão efetiva num processo extraído da Operação Marquês. No julgamento da responsabilidade pelo incêndio de Pedrógão Grande, todos os arguidos foram absolvidos; já no caso da reconstrução de casas o ex-autarca Valdemar Alves e o ex-vereador Bruno Gomes foram condenados a penas efetivas de prisão. O caso Hammerskins viu 22 neonazis condenados e o autarca Rui Moreira foi absolvido no processo Selminho. Um aluno, detido quando preparava um ataque contra a Universidade de Lisboa, foi condenado a internamento psiquiátrico e ilibado de terrorismo.
O ataque terrorista na Universidade de Lisboa impedida pela PJ
A 10 de fevereiro, a Polícia Judiciária que foi alertada pelo FBI, através da Unidade Nacional de Contraterrorismo, deteve um jovem estudante de engenharia de 18 anos, suspeito de planear um "atentado dirigido a estudantes universitários da Universidade de Lisboa" que iria levar a cabo na sexta-feira. O suspeito que se encontrava na posse de várias armas, era vítima de bullying, queria vingança e pretendia matar o máximo possível de colegas. Recentemente, o jovem foi absolvido por terrorismo, mas foi condenado a pena de 2 anos e 9 meses por arma proibida.
Acontecimentos internacionais
Guerra na Ucrânia
A 24 de fevereiro, Vladimir Putin confirmou os piores receios do Ocidente e anunciou uma “operação militar especial” - por outras palavras, uma invasão de grande escala à Ucrânia, que iria mudar o xadrez geopolítico global de forma irreversível. O que Moscovo antecipava que seria uma vitória curta e esmagadora tornou-se num conflito duradouro e duro, no qual Volodymyr Zelensky e o seu Governo em Kiev emergiram como símbolos de resistência. Dez meses corridos de guerra e a Rússia controla hoje muito menos território do que no início do conflito. Ainda assim, a guerra não tem fim à vista e, com ela, problemas como a inflação, o preço de bens essenciais e a instabilidade política agravam-se no Velho Continente e alastram ao resto do mundo. Mas maiores do que os danos socioeconómicos são os humanitários: pelo menos 6.5 milhões de deslocados internos e 7,8 milhões de refugiados, no que a ONU diz ser a pior crise de refugiados desde o fim da II Guerra Mundial. Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento. A par disso, já morreram pelo menos 6.755 civis e outros 10.607 ficaram feridos. Os danos humanos e materiais são ainda incalculáveis.
Morte da Rainha Isabel II e ascensão de Carlos III
Tinha celebrado em junho o jubileu de platina, que marcava 70 anos como monarca do Reino Unido e, dias antes, deu posse à breve primeira-ministra Liz Truss. Isabel II morreu “tranquilamente” na sua casa de férias, em Balmoral, a 8 de setembro, colocando um fim no segundo reinado mais longo da história. Cerca de 400 mil pessoas foram a Westminster Hall para uma última homenagem, criando uma fila de oito quilómetros para o último adeus à Rainha. O resto do mundo acompanhou pela televisão e pela internet. O funeral de Isabel II aconteceu dez dias depois, a 18 de setembro, na Abadia de Westminster, em Londres, e terminaram no Castelo de Windsor, onde ficará sepultada junto do marido, o príncipe Filipe. Carlos III tornou-se o mais velho de sempre a ascender ao trono, aos 73 anos, e será coroado a 6 de maio do próximo ano.
O regresso de Lula da Silva ao poder do Brasil
Há quatro anos, havia quem, no Brasil, cantasse “É melhor Jair se acostumando”… mas o Brasil não se acostumou. Ou não o suficiente para reeleger Jair Bolsonaro, o Presidente nacionalista de direita que, em 2022, se bateu com Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva pela presidência, e perdeu. Estavam errados os que achavam que Lula, chefe de Estado do Brasil entre 2003 e 2010, iria vencer à primeira volta. O Brasil e o mundo acabaram por ter de esperar até ao final de outubro para confirmar a viragem política no país – e depois disso alguns dias até Bolsonaro conceder a derrota, que muitos dos seus apoiantes continuam a não aceitar. Será num Brasil praticamente partido em dois que o “petista” tomará posse a 1 de janeiro.
Crise política no Reino Unido
O atribulado ambiente político britânico no último ano foram precisas mais de 50 demissões em poucos dias, entre ministros, secretários de Estado e assessores, para Boris Johnson ceder às pressões e renunciar ao cargo de primeiro-ministro. À frente do Governo britânico desde 2019, a sua demissão em julho abriu caminho a eleições internas no Partido Conservador que acabaram por conduzir Liz Truss à chefia do Governo. Mas foi uma aventura curta, tão curta que até uma alface sobreviveu mais tempo. Truss acabou por se demitir 45 dias depois de tomar posse, na sequência de uma proposta de Orçamento que previa enormes cortes nos impostos em plena crise inflacionária. Foi substituída por Rishi Sunak, com o bilionário (mais rico até do que a família real britânica) a apresentar um OE austeritário com aumento de impostos e cortes na despesa.
Morte de Mahsa Amini gera revolta no Irão
O caldo começou a aquecer quando o irmão de Mahsa Amini partilhou fotos da jovem de 22 anos internada no hospital intubada e com a cara inchada. De visita a Teerão, Mahsa não terá usado o véu islâmico “corretamente” e, por mostrar uma mecha de cabelo, foi detida e espancada pela chamada “polícia da moralidade”. A sua morte, a 16 de setembro, foi a faísca que provocou uma explosão nunca vista desde a revolução islâmica de 1979: desde esse dia, e sem darem mostras de desistir, milhares de iranianos de todos os quadrantes da sociedade, mobilizados sobretudo por jovens mulheres, têm usado as suas vozes para exigir mudanças estruturais no Irão. Mais de 15 mil pessoas já foram detidas e centenas mortas, incluindo crianças que se manifestaram em escolas contra o supremo líder Ali Khamenei e o regime dos aiatolas. Pelo menos um punhado de detidos já foram condenados à morte. Mas nem a promessa do procurador-geral de acabar com a polícia religiosa travou os protestos. Aonde levarão o país em 2023 ninguém sabe.
Acontecimentos desportivos
Ronaldo entre a história e a polémica e a saída de Fernando Santos
Na primeira época de regresso ao Manchester United, Cristiano Ronaldo foi o melhor marcador da equipa e bateu o recorde de golos na história do futebol. Os red devils falharam o acesso à Champions e CR7 falhou grande parte da pré-época, alegando problemas pessoais. Voltou, mas entrou em rota de colisão com o treinador. Antes do Mundial, a entrevista da polémica: Ronaldo disse sentir-se "traído" pelo clube. Dias depois, rescindiu contrato. No Campeonato do Mundo do Qatar, o capitão de Portugal começou a titular e acabou a suplente após um desabafo captado pela televisão. "Não gostei nada, mesmo nada", respondeu o selecionador Fernando Santos. Aos 37 anos, qual será o próximo passo na carreira de um dos maiores jogadores da história?
O engenheiro deixou a seleção portuguesa após nove anos no cargo, em que levou Portugal à conquista dos seus únicos títulos: o Europeu de 2016 e a Liga das Nações em 2019. O Mundial do Qatar ditou o adeus de Fernando Santos, uma prova em que o técnico remeteu Cristiano Ronaldo para o banco após a fase de grupos e a seleção foi eliminada nos quartos de final pela "sensação" Marrocos. O estilo de jogo não agradou a todos, mas o certo é que Fernando Santos deixa a seleção com vários recordes batidos. Tornou-se o selecionador com mais anos no cargo e, também, aquele com mais vitórias.
Argentina de Messi conquista o Mundial 2022
Falar do Mundial 2022 implica explicar os enormes problemas que ensombraram a maior competição de futebol. O Campeonato mais caro da história realizou-se no Qatar sob duras críticas, desde a acusação de corrupção na atribuição do organizador, aos milhares de trabalhadores migrantes que morreram na construção dos estádio, às violações de direitos humanos. O escândalo "Qatargate", de lóbi ilegal a favor das autoridades de Doha, resultou na detenção de uma vice-presidente do Parlamento Europeu. Dentro de campo, Portugal sonhou alto, mas caiu com estrondo nos quartos de final frente a Marrocos, com Ronaldo a suplente. O selecionador Fernando Santos deixou o cargo. A vencedora foi a Argentina, após uma final inesquecível com a França, de Mbappé, só decidida nas grandes penalidades, após uma igualdade a três bolas no final do prolongamento. Messi conquistou o tão desejado Mundial, enquanto que Enzo Fernández e Otamendi tornaram-se os primeiros jogadores a vencer a prova a jogar em Portugal.
Porto é Campeão Nacional
Máximo histórico de jogos sem perder: 58. Número recorde de pontos: 91. Melhor registo ofensivo do século XXI: 2,53 golos por jogo. No 30.° título, o FC Porto teve o melhor ataque (86 golos), a melhor defesa (22), zero derrotas contra os rivais (e somente uma em todo o campeonato) e aposta na formação: Diogo Costa, João Mário, Vitinha, Fábio Vieira e Francisco Conceição foram importantes. Nem o renovado Sporting de Rúben Amorim ou o regresso de Jorge Jesus ao Benfica conseguiram parar o campeão.
Acontecimentos no showbiz
A noite da 94ª Cerimónia de Entrega dos Óscares deu muito que falar, com o momento polémico protagonizado por Will Smith e ChrisRock, em que o famoso ator afro-americano perdeu a cabeça e agrediu à estalada o comediante, depois deste de ter feito uma piada de "mau gosto" sobre a mulher Jada Pinkett Smith, que sofre de alopécia, com o filme G.I. Jane, no qual Demi Moore teve de rapar a cabelo.
O fim da carreira dos artistas
Simone de Oliveira, a consagrada cantora e atriz colocou um ponto final da sua carreira com um concerto de despedida, que se realizou no Coliseu dos Recreios. 53 anos depois de a ter cantado na Eurovisão, ouvimos Desfolhada por duas vezes, vimos as novas gerações prestarem o seu tributo a uma mulher de vida cheia, e saímos a pensar que não ouvimos ainda tudo o que ela tem de si para dar.
Bruce Willis, consagrado ator norte-americano deixou de representar aos 67 anos por questões de saúde, na sequência de um diagnóstico de afasia, que afeta a fala e a linguagem, revelou a família.
O icónico músico e humorista Jaimão, nome artístico de Jaime Silva, que ficou conhecido como o pioneiro das paródias musicais que contém palavras impróprias, anunciou no final de setembro, o fim dos seus 25 anos de carreira artística e também as redes sociais Facebook, Instagram e YouTube foram apagadas.
Maro vence o Festival da Canção 2022
A cantora conquistou com a canção Saudade, e representou Portugal no 66.º Festival Eurovisão da Canção, em maio em Turim, Itália conquistando o 9º lugar. A Ucrânia, país vítima de uma guerra injustificada foi a grande vencedora com Stefania dos Kalush Orchestra que lançaram o vídeoclip.
O fenómeno Big Brother Famosos
A 2 de janeiro, a TVI estreava a primeira edição famosos do Big Brother apresentada por Cristina Ferreira, a sua estreia na condução dos reality-shows, tornou-se um marco das audiências. Nesta edição, o ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho foi um dos primeiros concorrentes a entrar na casa mais vigiada do país, juntamente Lilana Almeida das Nonstop, que víria a ser mulher dos seus sonhos, apesar da polémica da alegada violência doméstica, o cantor Jorge Guerreiro o grande vencedor foi o Kasha dos D.A.M.A.
Na segunda edição lançaram nomes como a ex- Tayti Tanya, a influencer e tik-toker Marie e o casal-sensação a Bruna Gomes e o piloto Bernando de Sousa, este último tornou o grande vencedor da 2ª edição e a brasileira conquistou na edição seguinte no Desafio Final.
Personalidades que já partiram
Por cá, 2022 foi um ano marcado pelo desaparecimento de alguns de grande nomes das várias áreas: o cantor Armando Gama, o cineasta Lauro António, o encenador e co-fundador do Teatro da Cornucópia Jorge Silva e Melo, o jornalista Artur Albarran, o chef
Michel da Costa, a consagrada Eunice Munõz que partiu a 14 de abril aos 96 anos de idade, a pintora Paula Rego, o antigo Procurador Geral da República Pinto Monteiro, a escritora e poeta Ana Luísa Amaral, o antigo Presidente de Angola José Eduardo dos Santos, o bispo de emérito de Angra Dom António Sousa Braga, ex-jogador do Benfica e da Seleção Nacional Fernando Chalana, o ator Orlando Costa que se popularizou na série Zé Gato, o histórico político e professor Adriano Moreira aos 100 anos, o realizador e produtor António Cunha Telles, a grande diva da gastronomia portuguesa Maria de Lourdes Modesto, a cançonetista Maria de Lourdes Resende, o antigo jogador do Porto e da Seleção Fernando Gomes conhecido como "Bibota", o médico e pioneiro da prevenção cardiovascular Dr.Fernando de Pádua e recentemente esta semana o mentor da Expo-98 António Mega Ferreira, a cantora Linda de Suza.
E também ficou marcado por algumas perdas irreparáveis, prematuras e trágicas como é o caso da jornalista do Correio da Manhã e da CMTV Marta Louro que perdeu a vida num acidente de moto a caminho de uma reportagem, a apresentadora e comentadora da SIC Mariama Barbosa após um dura batalha contra um cancro no estômago, a antiga assistente do concurso Roda da Sorte de Herman José Ruth Rita com cancro e recentemente na semana passada Claudisabel num trágico acidente de viação na A2 quando regressava a casa depois de ter atuado no programa Domingão.
Lá fora, no ano do desaparecimento da rainha Isabell II também desapareceram no mundo dos vivos: a cantora e compositora brasileira Elza Soares, o famosos compositor grego Vangelis, o ator Ray Liotta do filme Tudo Bons Rapazes, a ex-mulher de Donald Trump Ivana Trump, o apresentador e humorista brasileiro Jô Soares, atriz brasileira Claúdia Jimenez, atriz e cantora Olívia Newton John estrela do filme Grease e intérprete de Physical, a atriz espanhola Irene Papas, o ator escocês Robbie Coltrane que interpretou Rubeus Hagrid nos filmes da saga Harry Potter, o antigo líder da União Soviética Mickael Gorbachev, a atriz Angela Lansbury da série Crime, Disse Ela, a cantora braisleira Gal Costa, a cantora Irene Cara de Fame, a atriz Kirstie Alley da série Cherrs, o compositor e parceiro do cantor Roberto Carlos Erasmo Carlos, ex-ator Guilherme de Pádua, que em 1992 assassinou a atriz brasileira Daniella Perez, o ator brasileiro Pedro Paulo Rangel e recentemente o "rei" do futebol Pelé.
Fonte: Rádio Renascença (adaptado)
O Cantinho do André deseja a todos um FELIZ ANO NOVO 2023! |
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