Acontecimentos nacionais
A demissão de António Costa
O país acordou, a 7 de novembro, com a notícia de buscas na residência oficial do primeiro-ministro no âmbito da “Operação Influencer”. O alvo foi o chefe de gabinete, Vítor Escária. Entre os arguidos do caso, relacionado com negócios do lítio, hidrogénio e de um centro de dados em Sines, estão Vítor Escária, o então ministro João Galamba e o consultor Lacerda Machado, ex-melhor amigo de António Costa. Os arguidos ficam em liberdade e cai o crime de corrupção. António Costa não é arguido, mas fica a saber - através de um comunicado da PGR - que também está a ser investigado e anuncia ao país: “Obviamente, apresentei a minha demissão”. O Presidente da República rejeita um novo Governo liderado por Mário Centeno e convoca eleições antecipadas para 10 de março de 2024. Cai o Governo de maioria absoluta. "Magoado", António Costa deixa (para já) o palco da política e aguarda pelo tempo da Justiça. Pedro Nuno Santos é o novo líder do PS e candidato a primeiro-ministro.
O caso das gémeas luso brasileiras
Após o terramoto político causado pela Operação Influencer, as ondas de choque de outro caso levaram o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa a dar explicações públicas. Duas gémeas luso-brasileiras, que nasceram com atrofia muscular espinal, receberam um tratamento de quatro milhões de euros no Hospital de Santa Maria, com uma alegada “cunha” pelo meio. O Presidente da República chamou os jornalistas para admitir que o filho Nuno Rebelo de Sousa lhe enviou um email sobre o problema de saúde das bebés, em 2019, e que o seu chefe da Casa Civil reportou a situação ao gabinete do primeiro-ministro, mas nega qualquer favorecimento. Uma auditoria refere que a consulta foi marcada, em 2019, a pedido de um "secretário de Estado da Saúde". Num caso ainda com mais perguntas do que respostas, a Procuradoria abriu uma investigação contra incertos.
A crise política nos Açores
O Plano e o Orçamento dos Açores para 2024 foi chumbado na Assembleia Regional com os votos contra de Iniciativa Liberal, PS e Bloco de Esquerda e as abstenções do Chega e do PAN. Os partidos de coligação PSD, CDS-PP e PPM que integram o Governo dos Açores, liderado por José Manuel Bolieiro, e o deputado independente Carlos Furtado votaram a favor. Bolieiro vai apresentar nova proposta orçamental que não chegou a luz do dia. O Presidente da República convocou os partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, no Palácio de Belém, levando o Parlamento Regional a ser dissolvido e a marcação de eleições antecipadas para o dia 4 de fevereiro de 2024.
Relatório sobre os abusos sexuais nas igrejas
Depois de um ano de investigação e a ouvir as vítimas, a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra Crianças na Igreja Católica, criada pela Conferência Episcopal Portuguesa, apresentou as conclusões. Os números foram divulgados em fevereiro: 512 casos de abuso sexual validados, a estimativa é que 4.815 crianças e jovens terão sido vítimas de abuso por membros da Igreja em 60 anos. 25 casos foram enviados ao Ministério Público, e os números finais entregues às dioceses – apesar de não corresponderem apenas a padres no ativo. Mas a Comissão também deixou a nota: há mais informação arquivada, a que não conseguiu aceder por falta de tempo. O trabalho continua com o Grupo VITA, que identificou mais vítimas e enviou novas denúncias ao Ministério Público. Quatro pessoas pediram indemnizações, 18 estão a receber apoio psicológico e foi apresentado um manual de prevenção. A Igreja promete "tolerância zero" aos abusos.
A visita do Papa a Portugal na JMJ
"Todos, todos, todos". Foi uma das mais fortes mensagens do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude de Lisboa, que trouxe ao nosso país mais de um milhão e meio de jovens de todo o mundo, entre 1 e 6 de agosto. Apesar de ter sido operado a uma hérnia intestinal em junho, Francisco, que realizou a visita mais longa a Portugal, surgiu cheio de energia, sempre sorridente, fez festa com os jovens, improvisou nos discursos e homílias, encontrou-se com as vítimas de abuso sexual, foi a Fátima rezar pela paz e partiu feliz para Roma pelo êxito da JMJ, "a melhor preparada". O rosto mais visível deste sucesso é D. Américo Aguiar, nomeado pelo Papa bispo de Setúbal no dia 21 de setembro e criado cardeal no dia 30 do mesmo mês. A Igreja de Lisboa também ganhou novo patriarca. Francisco nomeou D. Rui Valério, para suceder a D. Manuel Clemente, que na sua primeira mensagem prometeu disponibilidade para escutar e tolerância zero aos abusos.
Confusão no Ministério das Infraestruturas
O ano foi conturbado no Ministério das Infraestruturas e da Habitação (MIH). Após a demissão no final de 2022, o ex-ministro Pedro Nuno Santos admite que deu o OK, por WhatsApp, a uma indemnização de 500 mil euros à ex-administradora da TAP Alexandra Reis. A gestão política da TAP foi alvo de uma comissão parlamentar de inquérito. O relatório final ilibou Pedro Nuno Santos e o ministro das Finanças, Fernando Medina, no caso da indemnização. Meses mais tarde a TAP foi multada por falsa informação ao mercado. João Galamba assumiu a pasta das Infraestruturas e abril chegou com uma cena digna de filme. O assessor Frederico Pinheiro entra em rutura com o ministro e tenta recuperar o computador de serviço com informações sobre o dossier TAP e de uma reunião com Christine Ourmières-Widener, ex-CEO da companhia aérea, para preparar uma audição parlamentar. Tentaram impedi-lo, há relato de agressões no Ministério e de uma intervenção do SIS para recuperar o PC. Marcelo exige a cabeça de Galamba, mas Costa segura o ministro até ao terramoto político causado pela Operação Influencer.
Novos casos de justiça
Além da Influencer, o ano foi pródigo em operações judiciais. A Defesa foi abalada pelo caso Tempestade Perfeita, que levou à demissão e constituição de arguido do secretário de Estado Marco Capitão Ferreira. No caso Picoas, o cofundador da Altice Armando Pereira está indiciado por crimes de corrupção ativa e passiva. Duas operações no Norte do país visam negócios do setor imobiliário, com um nome em comum: o empresário Paulo Manafaia. No caso Vortex, o autarca de Espinho Miguel Reis e o deputado Joaquim Pinto Moreira estão entre os arguidos. A Operação Babel deixou em prisão preventiva Patrocínio Azevedo, ex-vice-presidente da autarquia de Gaia, além de Paulo Manafaia. Também foram realizadas buscas na Câmara de Lisboa, devido a contratos no mandato de Fernando Medina. O ex-autarca e ministro não está entre os arguidos. A casa de Rui Rio foi alvo de buscas, num caso de alegado uso de “fundos de natureza pública em contexto político partidário". O ex-líder do PSD não é arguido e acusou o Ministério Público de atacar a democracia. No âmbito da Operação Última Edição, a 23 de março, Jacques Rodrigues, o dono do grupo Impala (responsável das revistas Nova Gente, Maria e TV 7 Dias) foi detido pela Polícia Judiciária, juntamente com o filho, um advogado e um revisor oficial de contas, por crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, insolvência dolosa agravada, burla qualificada e falsificação ou contrafação de documentos. O "barão cor-de-rosa" ficou em prisão domiciliária e o filho com termo de identidade e residência.
O casamento real de Maria Francisca de Bragança
28 anos depois do casamento real entre Dom Duarte Pio e Isabel de Herédia em 1995, a filha dos Duques de Bragança casou-se a 7 de outubro com Duarte Maria de Sousa Araújo Martins, no Basílica do Convento de Mafra que contou com 1200 convidados.
Acontecimentos internacionais
Guerra entre Israel e o Hamas
A 7 de outubro o mundo foi surpreendido com imagens de extrema violência no Médio Oriente, num ataque terrorista sem precedentes do Hamas, por terra, ar e mar, contra Israel. Cerca de 1.200 pessoas morreram em massacres em comunidades israelitas e num festival de música pela paz. O Hamas levou 240 reféns (alguns com nacionalidade portuguesa) e, de imediato, Israel lançou uma contra-ofensiva cercando o território palestiniano, cortando o abastecimento de bens de primeira necessidade e bombardeando alvos do grupo extremista, que está instalado entre a população. Seguiu-se uma operação terrestre que provocou dois milhões de deslocados internos. Os números sobem todos os dias mas, do lado de Gaza, fala-se em mais de 18 mil mortos, numa "catástrofe humanitária” que já se tornou no conflito mais mortífero também para os jornalistas. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu um cessar-fogo e apontou culpas aos dois lados. Israel pediu a sua demissão. Uma pausa humanitária temporária mediada pelo Qatar - com reféns libertados - acalmou os ânimos, por poucos dias. As manifestações a defender a Palestina e a condenar Israel foram acompanhadas de outras em que se pedia o regresso dos reféns e se falava em anti-semitismo. As redes sociais, as ruas e os espaços de debate foram invadidos por posições antagónicas... mas será que temos mesmo de escolher um lado neste conflito? 2024 responderá.
Guerra na Ucrânia continua
O conflito na Ucrânia prolonga-se. Caminhando a passos largos para os dois anos de guerra, o país do Leste Europeu sente o cansaço dos combates, da morte e de uma contraofensiva com resultados limitados. Os EUA começaram a vacilar no apoio militar e económico, e o aumento da ajuda da UE pode ser bloqueado. Do lado russo, Prigozhin, o chefe do grupo Wagner, liderou uma rebelião contra o Kremlin e, dois meses depois, morreu na queda de um avião. Com a adesão da Finlândia, as fronteiras da NATO aproximaram-se mais das russas; a Suécia apenas espera o último sim. Tudo isto enquanto Putin está praticamente impedido de sair da Rússia devido a um mandado de captura do TPI, mas resiste às sanções e continua a alimentar a máquina de guerra. Pelo menos 10 mil civis morreram, segundo a ONU, e cerca de meio milhão de militares de ambos os lados terão sido mortos em combate.
Fim da pandemia da Covid-19
Foi com “grande esperança” - mas com avisos - que o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou a 5 de maio o fim da emergência de saúde global devido à Covid-19. No espaço de três anos, a doença causou a morte a quase sete milhões de pessoas em todo o mundo, depois de confirmados mais de 700 milhões de casos. Em Portugal, morreram mais de 27.850 pessoas e foram registadas mais de 5,6 milhões de infeções. Ainda assim, o fim da pandemia não significa o fim da ameaça. E Tedros avisou que a Covid-19 “está para ficar” e continua a evoluir. Desde então, uma nova variante da Ómicron tornou-se dominante, mas o número de casos em Portugal e no mundo estabilizou.
Ataques no Brasil
No Brasil, o ano começou com a tomada de posse do novo Presidente, Lula da Silva. Mas o regresso do histórico líder do Partido dos Trabalhadores ao poder ficou ensombrado pela invasão, uma semana depois, a 8 de janeiro, da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Milhares de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro forçaram as barreiras de proteção policial, entraram no edifício do Congresso e vandalizaram os edifícios do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto. Os atos, que fizeram lembrar a invasão do Capitólio pelos partidários de Donald Trump, ocorrida um ano antes, em Washington, foram classificados de “terroristas” pelo governo brasileiro. Pelo menos 1.500 pessoas foram detidas. Na altura dos incidentes, o ex-presidente encontrava-se fora do país, nos EUA, mas um relatório de uma comissão parlamentar, em outubro, considerou Bolsonaro como autor moral do ataque.
Os incêndios de Canadá, Havai e Grécia e o clima
O ano que está a terminar é o mais quente desde que há registo e vários recordes ambientais foram batidos, pela negativa. Deflagraram mega incêndios no Canadá, Havai ou Grécia. Portugal passou por uma seca severa e o maior icebergue do mundo soltou-se na Antártida. Uma consequência das alterações climáticas que levou o secretário-geral da ONU, António Guterres, a afirmar que "chegou a era da ebulição global". O Papa publicou a nova Exortação Apostólica "Laudate Deum" sobre a crise climática. Da Cimeira do Clima (COP28), no Dubai, saiu a resolução histórica de reduzir progressivamente o uso dos combustíveis fósseis. Protestos em vários pontos do globo exigem medidas concretas para salvar o planeta. Um grupo de jovens portugueses levou 33 países a tribunal, por inação climática, e ativistas cortaram estradas e cobriram ministros de tinta.
Sismos na Turquia e Marrocos
A 6 de fevereiro, ocorreu o "pior desastre natural num século" na Europa, segundo a ONU. Dois terramotos de 7.8 e 7.6 na escala de Ritcher abalaram a Turquia e a Síria no espaço de horas. O balanço foi trágico: Mais de 52 mil mortos e 120 mil feridos. Foram os sismos mais mortais na Turquia desde 1939 e na Síria desde 1822. Cerca de 3,3 milhões de pessoas ficaram desalojadas. Já no final do verão, Portugal sentiu um sismo que teve o seu epicentro em Marrocos, entre 6,8 e 7 na escala de Ritcher. Em solo português não se registaram danos, mas em Marraquexe e arredores o cenário foi diferente. Mais de 56 mil casas foram afetadas. Estima-se que o sismo provocou quase três mil mortos e milhares de feridos em Marrocos.
O ano da Inteligência Artificial
A inteligência artificial (IA) tornou 2023 num dos anos mais importantes para a tecnologia. Passamos o ano a testar os limites do Dall-E e do ChatGPT, que já faz parte de todas as conversas, levou a uma greve de contornos inéditos em Hollywood e até nos deu uma canção inédita dos Beatles. As oportunidades e ameaças da IA foram tema de apaixonadas discussões. Há quem acredite que a regulação vai impedir a inovação e quem ache que os reguladores já chegam tarde demais… Enquanto muitos perguntam: será que a IA nos vai roubar o emprego? A UE foi o primeiro organismo mundial a regular a IA. Pelo caminho, o ChatGPT ficou sem CEO...e voltou a contratá-lo, a Google apresentou um concorrente, a Gemini, e o Twitter (que passou a chamar-se X) também introduziu a Grok, IA sarcástica, numa das muitas decisões que fizeram correr tinta na rede social de Elon Musk. Em 2022 ficaram os NFTs e o metaverso, mas das cinzas desta fénix digital ressurgiram a Realidade Aumentada e Realidade Virtual com o Apple Vision Pro, um “novo tipo de computador” sem ecrãs físicos, ratos ou teclados que promete ocupar os nossos olhos nos próximos tempos – literalmente.
Acontecimentos desportivos
A vitória do Benfica
O Benfica contratou um novo treinador, Roger Schmidt, e o técnico alemão conquistou os adeptos, ainda no aeroporto, com a frase: “Quem ama o futebol, ama o Benfica”. Dentro das quatro linhas, os encarnados entraram a todo o gás e só em abril veio uma fase má (três derrotas consecutivas), mas o título 38 chegou mesmo na última jornada de maio. Depois, a equipa da Luz entrou na nova temporada igualmente a vencer a Supertaça conquistada diante do FC Porto. Já os dragões voltaram a ganhar a Taça de Portugal e triunfaram pela primeira vez na Taça da Liga. Atenções também para o momento fora das quatro linhas, com as eleições a aproximarem-se e alguma tensão entre os prováveis candidatos, Pinto da Costa e André Villas-Boas.
Portugal na rota do Euro e do Mundial
Terminada a era Fernando Santos na Seleção, após a queda diante de Marrocos no Mundial do Qatar, a Federação Portuguesa de Futebol escolheu o espanhol Roberto Martinez. O ex-técnico da Bélgica entrou bem e conseguiu um inédito apuramento para o Euro 2024 só com vitórias, 10 em 10, num grupo com Bósnia, Islândia, Luxemburgo e Liechtenstein. Sem precisar de puxar da calculadora, Portugal vai chegar à Alemanha como cabeça de série e defrontar Chéquia, Turquia e um terceiro adversário ainda por determinar. Também este ano, a FIFA fechou a organização para o Mundial 2030. Portugal concorreu em conjunto com Espanha e Marrocos e conquistou o evento. Como é o ano do centenário de uma fase final de um Mundial, Argentina, Paraguai e Uruguai vão também receber uma partida em cada país.
Ronaldo na Arábias
A 3 de janeiro, Cristiano Ronaldo foi oficialmente apresentado pelo Al Nassr, da Arábia Saudita. Depois da saída tempestuosa de Manchester, CR7 procurou outras latitudes para continuar a jogar, marcar, ganhar e encher estádios. O capitão português abriu um novo mercado internacional e várias outras vedetas se seguiram ao astro luso (Benzema, Neymar, Mané, por exemplo). A comunidade de portugueses no país tem vindo a crescer e inclui treinadores (Jorge Jesus e Luís Castro, entre outros), mas também internacionais, como Otávio e Rúben Neves. A primeira temporada, incompleta, não teve títulos, mas o ano civil vai de vento em poupa e Cristiano Ronaldo já chegou aos 50 golos (oitavo ano em que chega a esta marca).
O mundial no feminino e o caso de Rubiales
Portugal apurou-se pela primeira vez para a fase final do Mundial feminino, na Austrália e na Nova Zelândia. Depois da derrota com os Países Baixos, a seleção nacional somou o primeiro golo - de Telma Encarnação - e a primeira vitória frente ao Vietname. Na última jornada, o poste tirou a Portugal a possibilidade de derrubar as norte-americanas bicampeãs do mundo e seguir para os “oitavos”. Na final de um Mundial com recorde de assistências e receitas, a Espanha bateu a Inglaterra, mas uma "bomba" chegou nos festejos: o presidente da Federação espanhola beijou Jenni Hermoso na boca. Luis Rubiales garante que o beijo foi consentido. A jogadora diz que não. Depois de afirmar, bem alto, que não se demitiria, Rubiales demitiu-se mesmo, foi suspenso por três anos e indiciado por agressão sexual e coação. O selecionador, Jorge Vilda, um dos homens de Rubiales, caiu. As jogadoras espanholas uniram-se em torno de Hermoso e recusaram voltar à seleção a não ser que houvesse mudanças profundas. A Federação acedeu e a maioria regressou.
Fonte: Rádio Renascença (adaptado)
Acontecimentos no Entretenimento
O ano das separações dos famosos
2023 ficou marcado pelas separações de várias figuras publicas como é o caso do futebolista João Félix e a atriz e modelo Margarida Corceiro, o cantor dos D'ZRT Paulo Vintém e a atriz Marta Melro, os atores José Condessa e Bárbara Branco, Pedro Teixeira e Sara Matos, a apresentadora Catarina Furtado e o ator João Reis, o cantor Leandro e Doina Stratulat, Zulmira Ferreira e o treinador Jesualdo Ferreira, a cantora Áurea e o ator Diogo Martins, o apresentador Jorge Gabriel e Filipa Gameiro, a atriz Fernanda Serrano e o personal trainer Ricardo Pereira e o mais mediático Luciana Abreu e o cavaleiro João Moura Caetano.
Mimicat vence o Festival da Canção
A cantora conquistou com a canção Ai Coração, e representou Portugal no 67.º Festival Eurovisão da Canção, em maio em Liverppol, Reino Unido conquistando o 23º lugar.
O fenómeno de Rabo de Peixe
A 26 de maio estreou na Netflix, a série portuguesa Rabo de Peixe, passada na ilha de São Miguel nos Açores, tornou-se a série mais vista da plataforma de streaming no top 10 das produções não inglesas e vai contar com uma segunda temporada. Baseado em factos reais, este thriller com toque de humor sarcástico é realizado por Augusto Fraga e no elenco conta com protagonistas José Condessa (Eduardo), Kelly Bailey (Bruna), Helena Caldeira (Sílvia), Rodrigo Tomás (Rafael), André Leitão (Carlitos), Albano Jerónimo no papel do vilão Arruda e Pepê Rapazote (Tio Joe).
A música que pôs os portugueses a cantar "Olarilolé, olarilolé"
Pedro Mafama, o marido da fadista Ana Moura, lançou uma música dedicada ao icónico concurso da RTP apresentado por Fernando Mendes O Preço Certo, com o mesmo nome e rapidamente tornou-se um hit do verão deste ano.
O sucesso dos filmes Barbie e Oppenhimer
O filme da famosa boneca Barbie protagonizada por Margot Robbie e Ryan Gosling de Ken e realizada por Greta Gerwig e Oppenhimer, um filme biográfico de J.Robert Oppernhimer, o pai da bomba atómica, realizado por Christopher Nolan com Cillan Murphy foram lançados no mesmo dia e os dois filmes deram origem ao fenómeno da internet chamada Barbenheimer.
"Boa Tarde. Morreram Todos."
José Rodrigues do Santos abriu desta forma o Telejornal, a 22 de junho, referindo-se à notícia sobre a morte dos cinco ocupantes do submersível Titan e o momento rapidamente chegou às redes sociais e tornou-se viral. Além das criticas de vários espectadores, no Twitter e Instagram, a abertura do noticiário da RTP1 inspirou várias piadas e memes.
Personalidades que já partiram
Por cá, 2023 foi um ano marcado pelo desaparecimento de alguns de grande nomes das várias áreas: o jornalista, ex-diretor de informação da RTP e marido de Fátima Campos Ferreira Manuel Rocha, o cantor Alex conhecido como Mister Gay, o cantor popular Leonel Nunes, o locutor de rádio Ruy Castelar, o comendador Rui Nabeiro, o médico e antigo candidato presidencial Cândido Ferreira, o divulgador de jazz e autor do programa Cinco Minutos de Jazz José Duarte, o autor do poemas Lisboa Menina e Moça e Amélia dos Olhos Doces Joaquim Pessoa, o historiador e ex-diretor da Torre do Tombo José Mattoso, a economista e primeira presidente do Conselho de Finanças Públicas Teodora Cardoso, o ator Francisco Brás, o ator e locutor José Henrique Neto, o ator José Mora Ramos, o encenador Carlos Avilez, a cantora Paula Ribas, Teresa Silva Carvalho, a fadista Maria João Quadros e antiga deputada do PCP Odete Santos.
Também ficou marcado por algumas perdas irreparáveis, prematuras e trágicas como é o caso do ator Luís Aleluia, o eterno "Menino Tonecas" que pôs termo à vida aos 63 anos, a cantora Sara Tavares após uma dura batalha contra um tumor cerebral e recentemente o apresentador Nuno Graciano, mais conhecido como o "Tio Careca" vítima de um AVC.
E lá fora, também desapareceram no mundo dos vivos: a jornalista brasileira Glória Maria, a filha de Elvis Presley Lisa Marie Presley, a cantora brasileira Rita Lee, a rainha do rock n'rool Tina Turner, a cantora brasileira Astrud Gilberto, a pintora francesa e ex-companheira de Pablo Picasso (1881-1973) Françoise Gilot, o apresentador norte-americano Jerry Springer, o antigo primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, a cantora irlandesa Sinéad O'Conner, a cantora e compositora Jane Birkin, a atriz brasileira Aracy Balabanian, o cantor italiano Toto Cutugno, o ator norte-americano que interpretou Chandler Bing na série Friends Matthew Perry e o ator norte-americano Ryan O'Neal.
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